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Didi e Serjão




Sou Sergio, carioca, analista de sistemas, católico, casado, pai, feliz, adoro viajar, cinema e televisão.



Sou Edwiges, carioca, professora, católica, casada, mãe, feliz, amante dos animais, de praia e de comida japonesa.





Jesus Misericordioso


No dia 22 de Fevereiro de 1931, Jesus diz à Santa Faustina: “ Pinta uma imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em vós. Desejo que essa imagem seja venerada, primeiramente, na vossa capela e, depois, no mundo inteiro. Prometo que a alma que venerar essa imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos e, especialmente na hora da morte. Eu mesmo a defenderei com Minha própria glória.” (Diário de Santa Faustina, nº 47 e 48)
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Eu creio, confio e divulgo a Misericórdia Divina!!!!


A Medalha Milagrosa


No dia 27 de novembro de 1830, às cinco e meia da tarde, em Paris França, Nossa Senhora aparece a Santa Catarina Labouré na capela do convento e lhe faz um pedido:

“Mande fazer uma medalha conforme este modelo. - Todas as pessoas que a trouxerem ao pescoço receberão grandes graças; as graças serão abundantes para os que a trouxerem com confiança.”

Ó Maria Concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós!

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[sábado, 1 de junho de 2013]

Na saúde e na doença - Parte 1


Como é difícil começar a escrever depois que tantas coisas boas e ruíns aconteceram nesse meio tempo. Nunca quis abandonar meu blog, mas não temos uma vida e um trabalho onde parte do tempo é dedicado a trabalhos on line. Internet para mim é sinônimo de resolver assuntos, pesquisa e divertimento. As coisas do lado de cá da tela do computador são muito agitadas, sempre foram, nos dão cansaço e preocupação, inclusive atualmente estamos vivendo o nosso DESERTO.
Estou escrevendo em obediência a uma ordem de Deus através de uma grande amiga que me mandou escrever sobre esse momento, que possa ajudar a muitos, fazer pensar a outros e principalmente deixar registrado para a "posteridade", para que Maria Clara e João Paulo leiam um dia e saibam que o que move os pais deles é muito amor.
Dei uma pausa agora para ir lá em cima pegar um café e não fui ao segunda andar da minha casa, fui no quarto andar do hospital onde há o CTI, porque gentilmente o hospital coloca um cafezinho para os visitantes dos pacientes internados e eu como boa cafecólotra, vou lá religiosamente bater meu ponto na garrafa de café dos visitantes. Costuma ser uma imagem meio esquisita para quem está lá sentado porque diariamente lá vou eu, subo as escadas, pego o café e desço... cara de pau a minha, né? Ainda mais hoje que fui até lá com roupa de ginástica (porque é mais confortável), meia de academia até a canela (porque aqui faz frio), blusa com o símbolo da "Mulher Maravilha" e chinelo de dedo.... ou seja, estou em casa ou estou no hospital? Um pouco dos dois...

Minha brincadeira comigo mesma

Não, estou longe de ser a "Mulher Maravilha", na verdade todos nós sabemos que quando precisamos, quando vivemos momentos de forte estresse, somos movidos pela grandiosa força do AMOR. Essa força que vem de Deus que é Amor, força essa que nos garante ficar de pé diante da cruz. Quando prometemos no altar que seremos fiel na "alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza", parece para muitos poético e é, sim, é lindo. Mas... estamos ali jurando fidelidade aquela pessoa que será seu esposo, sua esposa e temos como testemunha todos os presentes e principalmente Deus que escuta, acolhe e é o único ali que sonda os corações e sabe se nossas intenções são mesmo as melhores. Deus sabe que as nossas intensões eram sérias e agora chegou a hora de vivenciar.

Sergio internou para fazer uma cirurgia bariátrica no dia 20 de Abril, mas uma falha mecânica de um instrumento durante a cirurgia ainda nos prende ao hospital. Já me perguntaram se foi erro médico e sinceramente não tenho porque acreditar em erro médico, acredito na sinceridade dos médicos que me explicaram na falha do grampeador. Não há motivos para começar uma caça às bruxas como também não há motivos para dizer que a cirurgia bariátrica é perigosa, até porque estou EU aqui escrevendo para vocês, sendo que fui operada pelos mesmos cirurgiões.

Quando o quadro do Sergio se complicou por causa de uma grande infecção causada pela falha do grampeador, quando vi o Sergio saindo do quarto e indo para o CTI no dia que íamos para casa, quando vi meu marido cercado de médicos discutindo o que iriam fazer, quando olhei para ele e o vi todo monitorizado com uma aparência de quem realmente estava doente e principalmente o pior momento: quando me falaram que eu teria que tirar forças do fundo da alma para viver essa situação (só de me lembrar dessas coisas, já me dá taquicardia), esses momentos foram duros, muito duros de serem vividos. Não sei como consegui dirigir do hospital até em casa naquele dia, ou seja, sei sim: eu tenho dois filhos. 





Relembrar esses piores momentos me dói demais, mas naquele dia horroroso eu havia prometido levar as crianças para lanchar fora. Foi só porque eu havia prometido, porque a minha vontade era de entrar dentro de um buraco e só sair quando esse pesadelo tivesse acabado. Não havia clima nenhum para sair, mas Clarinha e Janjão precisavam e eu havia prometido. Só Deus sabe como foi angustiante ficar em pé na fila para fazer o pedido... Foi aquela tal força que vem do Amor Maior. Voltamos para casa e chorei, chorei muito. Eu não podia ficar sem o Sergio. Como eu ficaria sem ele? Como ficar sem ele com as crianças? Meu Deus, como não foi grande aquela dor naquele momento... como foi grande o medo... como foi grande o desespero... como é duro se manter firme quando você quer simplesmente ser fraca, sumir, desaparecer. Como olhar para meus filhos e explicar para aqueles olhinhos questionadores e apavorados o motivo do meu choro? A fraqueza era tão grande que meu ser inteiro pedia "Por favor, cuidem de mim, da minha casa, dos meus filhos, quero tirar férias e voltar quando tudo tiver acabado, ok?"
Eu não tinha forças, mas nessa hora uma grande mobilização estava acontecendo com os amigos. Eles nos sustentaram, eu fui cuidada por amigos que cuidaram dos meus filhos, levando-os para passear e também cuidaram de mim, me levando e trazendo do hospital quando eu naquele dia seguinte que eu não conseguiria dirigir. As orações se intensificaram de todos os lugares e foram elas que nos mantiveram de pé. 
Em casa, a minha oração era apenas o Salmo 127 que é o salmo do Sergio, principalmente o versículo 6 que diz: "para que possa ver os filhos dos seus filhos". Essa havia sido há muito tempo atrás, antes mesmo de nós nos conhecermos, a promessa de Deus para o Sergio: Ele verá os filhos dos filhos dele, então a minha oração foi: Senhor, cumpra sua palavra! Meu marido precisa viver.
Fomos cuidados pela doce presença de Deus que se fazia presente nos pequenos detalhes e aos pouquinhos, o Sergio foi se recuperando, saiu do CTI depois de 2 semanas, foi para a unidade semi intensiva e agora estamos no quarto comum.



 Já estivemos para ir embora duas vezes e infelizmente nossas expectativas foram frustradas e isso nos deprimiu demais... Hoje percebemos que o melhor foi FICAR NO HOSPITAL. Deus sempre faz o melhor para nós. O que adiantaria ir para casa se não era a hora? Imagina a dor de cabeça e a tristeza de estar em casa e ter que retornar ao hospital? Então... vamos ficando por aqui mesmo, né? Não posso e não devo dar detalhes na internet, mas o Sergio ainda precisa ficar mais um tempo para se recuperar totalmente. Mas o pior passou. Vivi a grande noite escura da minha vida até hoje, naquele dia que me disseram que eu havia que tirar forças de onde não teria... foi uma noite muito escura, nesses quase 10 anos de casamento foi a MAIS escura. Sei que não será a última, afinal de contas na vida teremos aflições, mas fiquei mais forte, forte naquela força do AMOR. Naquele amor que me fez caminhar até o altar e no Amor que é o próprio Deus.



Se você é casado ou casada, então meu amigo e minha amiga, você está aonde tem que estar? Você está cuidando do que você precisa cuidar? Você está honrando as palavras que saíram da sua boca no altar? Eu vou falar uma coisa para vocês que tenho aprendido vivendo: O CASAMENTO ESTÁ LONGE DE SER UMA INSTITUIÇÃO FALIDA. Não é isso que falam por aí? Pois é, É MENTIRA!! 
Durante meus poucos anos de casada, foram poucos os meus amigos que se casaram e se separaram. A grande maioria está unida até hoje, graças a Deus e tem um casamento de qualidade. É difícil e dá trabalho, muitas vezes é cansativo e se houver filhos, mais cansativo. MAS VALE A PENA!!!!

Hoje a minha oração é o Salmo 120, 1: "Para os montes levanto os olhos, de onde me virá o socorro? O meu socorro virá do Senhor, criador do céu e da terra."

Estamos aqui, vivendo um dia a cada vez. 
Um grande beijo,

Edwiges e Sergio








Às 19:02

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[terça-feira, 13 de novembro de 2012]

Ser professor e aluno HOJE...

A minha dissertação do mestrado, que além de me fazer crescer muito, me deixou meio com "trauma" de digitar... percebe-se pelo tempo que não atualizo este meu bloguinho, tadinho. A mesma coisa aconteceu com ver e responder emails, percebi que tomei uma certa distância... a gente fica tanto tempo com a careta a tela do computador que quando termina o tempo de mestrado, queremos ver só trivialidades. Ainda estou nesse momento de "estresse pós traumático acadêmico".
Recentemente aconteceram fatos que estão aqui pulando na minha cabeça e que estão me fazendo pensar muito sobre o papel de ser professor.


No You Tube, eu contei 57 vídeos relacionados à brigas de alunos nas três primeiras páginas de inúmeras. O costume agora entre os alunos é preparar o celular para gravar a briga, onde as meninas se igualaram aos meninos, elas prendem o cabelo em um cóque, ficam descalças e vão ao ataque. Incrível e triste a situação pois ao invés dos colegas torcerem para que não aconteça a briga, eles querem mesmo é ver o circo pegar fogo, eles querem ver pancadaria, apartar? Claro que não... e a diversão deles? : (

Do outro lado da moeda, nós, professores nos vemos inúmeras vezes em situações prá lá de complicadas. Vamos fazer um rápido passeio histórico? Assim compreendemos melhor algumas coisas relacionadas ao tema. Nos anos 40 e 50, a visão que se tinha do professor era de alguém que se doava para passar o conhecimento aos alunos, ser professor era considerado uma vocação praticamente sacerdotal, quase um mártir ou um santo. Os professores do Brasil começaram a perder esse "status" profissional a partir da década de 60 quando, de forma muito justa, a classe começou a lutar por melhores salários e melhores condições de trabalho. A profisão se "dessacralizou", perdeu o caráter de sagrado e não só isso, parece que o professor não pode lutar por nada que estamos eternamente errados... Por que não podemos lutar pelos nossos direitos? Porque só os alunos hoje em dia tem direitos?

Quero deixar claro que não me arrependo e nunca me arrependi da minha escolha pela Educação e pela Educação Física. Amo ser professora, amo minha escola e amo dar aula na SME, fiz faculdade para isso e assim sendo escolhi uma escola onde posso dar aula para adolescentes, faixa etária que mais me identifico. Enfim, recentemente vi no Programa do Jô Soares uma frase da secretária de educação do Rio de Janeiro que foi mais ou menos assim: "A escola tem que saber lidar com as brigas em sala de aula porque no nosso tempo os alunos também brigavam"

Sinceramente eu não lembro de NENHUM momento na minha vida de estudante do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio que eu presenciasse brigas de socos e pontapés entre colegas meus, como também se algum colega de turma meu,  falando coisas que estamos cansados de escutar como CAR*****, ou FILHO DA ****, ou VAI TOMAR ** **, dentro de sala de aula, e que algum funcionário da escola escutasse, esse aluno sofreria sérias punições. 
Não digo que isso não acontecia em nenhum momento, mas de todo o meu coração, porque não preciso mentir, nunca vi coisas que hoje eu vejo. Fui aluna da rede pública do ensino fundamental à universidade e meus colegas não eram desrespeitosos com professores, não haviam as brigas e o palavreado baixo que escutamos. 
Tenho certeza que se eu lançar essa pergunta aqui, vcs concordarão comigo porque somos mais ou menos da mesma época.
Então, senhora secretária, com todo o respeito, as brigas até aconteciam, mas hoje em dia, precisamos lidar com coisas muito piores que vem de algum tempo, precisamos lidar com as consequências da desestruturação das famílias, precisamos lidar com a desestruturaçao emocional e social de pessoas que não aguentam mais os seus próprios filhos e pessoínhas que não aguentam mais os seus próprios pais...

Na escola somos tudo: conciliadores, psicólogos, pedagogos, médicos, enfermeiros, mães e até que sobra algum tempo para sermos professores. O tempo que dispomos para as atividades pedagógicas é incrivelmente diminuído pelo tempo utilizado na mediação de conflitos, na conversa com um aluno que pixou a parede ou quebrou a janela, ou arrumando um band aid para o outro que faz a aula de Educação Física de chinelo (porque não tem um tênis).

Tudo isso porque tenho pensado todos os dias na situação dos meus alunos e como podemos tirá-los de situações de riscos... a cabeça chega a doer de tanto pensar, mas tenho trocado idéias com professores mais antigos do que eu que me ajudam muito a "clarear a vista" depois do fato acontecido comigo.
Em Setembro recebi um aluno de outra escola, transferido por ter agredido verbalmente uma professora. Lembro a todos que se esse aluno foi tansferido é pq mil e uma chances já havia sido dada a ele anteriormente. Consegui manter um relacionamento "amigável" com ele, apesar de alguns incidentes desrespeitosos e de pancadaria com outros alunos. Mas, em uma segunda feira desse mês, outro aluno foi ameaçado por esse aluno transferido, que ficou esperando por ele na rua, escondido atrás de uma barraca de doce, à espreita, esperando ele sair da escola para pegá-lo de surpresa. Quem espera "a vítima" escondido não quer coisa boa...
Fui até a porta da escola e não deixei o aluno ameaçado sair, eu queria ver se estava tudo calmo e se ele poderia ir embora em segurança. Como não vi problemas na rua, caminhei ao lado desse aluno na intenção de levá-lo ao ponto de ônibus que fica a 50m da escola. De forma traiçoeira, surge o outro aluno e ataca por trás não dando a menor chance de reação. Na confusão levei um enorme chute na perna direita, que inchou e ficou um grande hematoma, registrado por fotografia, por boletim de ocorrência e até por corpo de delito.
Agora vejam, a que ponto as coisas chegaram, em uma segunda-feira que deveria ser comum, precisei sair da delegacia as 22h e no outro dia eu estava no IML, em uma sala de clínica médica forense para fazer "Exame de Corpo de Delito"!! Como assim????? 

Eu não sou assim, viu gente!!!! rsrsrs

Trabalho em uma escola maravilhosa, onde fiz grandes amigos. Os professores e funcionários são muito bons e trabalham direito. Mas o que vemos todos os dias é um grande paternalismo onde os alunos podem tudo, só não podem ser punidos para que não aconteça evasão escolar. Fazemos o que podemos pelo bem da nossa escola e temos um excelente relacionamento. Todos trabalhamos muito e queremos acertar, mas muitas vezes nos sentimos de mãos e pés atados quando por exemplo, chamamos um pai ou uma mãe para nos ajudar a resolver problemas de indisciplina e percebemos esses pais mais perdidos do que os filhos.
Por isso, nada tira da minha cabeça que a família é a responsável por tudo isso. A falta da família, a falta da presença dos pais se une às dificuldades sociais e econômicas e o resultado não pode ser bom. Que Deus nos ajude e tome conta de nós e dos nossos alunos. Cada um com sua história cada um com seu coraçãozinho machucado pela sua história de vida, ok, mas não por isso, poderá agredir os outros porque todos nós temos também a nossa história triste!

Meu aniversário esse ano na escola

A maioria ainda é do bem!


Rever os ex-alunos e vê-los bem é uma grande alegria

Termino este post pensando em como a nossa família é importante na nossa história. Ela é tudo para nós, é o nosso registro de sermos gente nesse planeta Terra. Que somos, nossa identidade, nosso alicerçe, como faz a diferença. Vejo o tempo todo o resultado negativo na vida de adolescentes que sentem um vazio enorme pela falta de atenção e dedicação dos pais. Vivo repetindo para esses alunos que não importa o que os outros fizeram com eles, o que importa é o que eles mesmos irão fazer com a vida deles daqui para frente. Mas eu sei que dói, que é difícil para quem não tem maturidade suficiente para lidar com questões mais elaboradas da vida...

FAMÍLIAS, CUIDEM DAQUILO QUE É MAIS PRECIOSO: SEUS FILHOS!!


Um milhão de beijos a todos,
Edwiges e tropinha






Às 14:48

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[terça-feira, 1 de maio de 2012]

Final do Mestrado: Corda o Pescoço! Mas, saindo da casa dos 80 kg!!

Tudo bem que no último post, a 3 meses atrás eu prometi escrever duas vezes no mês e estou completamente desacreditada... : ) Não deu, pessoal, mil desculpas, mas não consegui e nesse último mês que tenho para entregar a dissertação, vocês já podem imaginar que as próximas notícias não virão em breve.

Então o mestrado dura 2 anos e os meus estão no final, faço meu mestrado em Psicologia Social, na UERJ, onde fiz a graduação em Educação Física e a pós-graduação em Psicomotricidade. Meu trabalho é direcionado para o Imaginário Social dentro da Educação Física. Terminar um mestrado é uma grande vitória e terminar um mestrado onde no meio do caminho aconteceu uma cirurgia e anda temos família e família com crianças é uma vitória ainda maior porque os desafios são muito maiores.
No mestrado, o nosso trabalho final chama-se "dissertação" e no doutorado, chama-se "tese". O mestrado é um curso onde nos tornamos "mestres", aptos a dar aula em cursos superiores. Como amo ser professora, eu não seria eu se não fizesse mestrado na minha vida. No doutorado, cursamos 4 anos e o trabalho precisa ser uma novidade, algo que nunca foi estudado na comunidade científica. O doutorado será minha próxima meta e o meu desejo é fazer em "Educação" e se possível, na UERJ mesmo.

João Paulo pendurado no meu pescoço e eu pendurada no computador

Imaginem a cena nessa noite: eu de frente para o computador, fazendo uma análise seríssima da qual depende a conclusão da minha dissertação, na minha frente além do computador está um prato de comida (que eu levei muuuuito tempo para comer!), do meu lado direito está minha gatinha Tigresa, obstinada em roubar um pedaço do meu frango; do meu lado esquerdo, novamente, João Paulo (fazendo a minha cama e pula-pula...) e na parede à frente a televisão ligada na Discovery Kids... e eu no meio desse circo inteiro, precisando terminar o trabalho porque existe um prazo para entregá-lo e esse prazo está acabando!!

Eu e a Princesinha, minha outra gata linda e amiga fiel, comigo em todos os momentos 

Ultimamente, meu tempo livre se resume das 23h às 7h da manhã, ou seja, quando estou dormindo. Porque basta abrir os olhos, não faltará o que fazer... quando não estou trabalhando na dissertação, estou montando aula para minha turma da Aceleração 2a, na escola que trabalho. Durante a condução para casa e para a escola, lá estou eu com algum livro, algum artigo ou algum plano de aula... por incrível que possa parecer a minha atividade mais relaxante hoje é a academia, que cá pra nós, eu estou amando!!!! E isso é uma grande mudança na minha vida para quem gritava aos quatro ventos que não gostava de academia. Um outro momento bem relaxante é os 20 minutinhos antes de dormir que eu consigo ver alguma coisa legal na televisão, pena que dura pouco porque eu apago... rs : )

Entrei na faculdade de Educação Física sem saber nadar direito, fui obrigada pelo professor a fazer natação por fora para passar e hoje é uma das coisas que mais amo fazer.


A maior notícia é que saí da casa dos 90 kg no início do ano e estou prestes a sair da casa dos 80 kg. Estou hoje pesando 81,5kg, ou seja, desde que nasceu a Clarinha, nunca pesei tão pouco e só de imaginar que só falta 1,5kg para estar com 79kg, noooossa... parece cômico para quem sempre foi magro, mas faz muito tempo que não vejo um "7" na frente do meu peso, mas sempre vi na parte de trás... hehe. O total de peso eliminado nesses quase 7 meses de cirurgia foram 34 kg.
A diferença está sendo imensa em tudo, pulei de um manequim 52 para um manequim 44. Estou enormemente feliz e com mais pique para dar conta da vida toda, abraçar as responsabilidades com mais facilidade porque me sinto mais feliz e assim, voltei a me encontrar comigo mesma, a me reconhecer porque eu não me reconhecia quando me olhava no espelho. Que mulher era aquela que eu via? Não fazia parte da minha imagem corporal... 

Quem puder fazer o mestrado ou o doutorado antes de ter filhos, ótimo, mas quem já tem seus filhos e quer ou precisa fazer, FAÇA! Coragem! A vida fica sim uma loucura, mas é por um tempo com prazo para começar e terminar. É preciso ter ajuda do marido e quem sabe ter uma ajuda com a casa. Tudo isso eu tenho, então o mérito não é só meu, ou seja, nos "agradecimentos" da minha dissertação estará lá de primeiro um mega agradecimento ao Sergio que me ajuda muito quando fica com as crianças, quando sai para passear com nossos filhotinhos, quando os coloca no banho ou na cama para eu poder ter mais um tempinho para estudar.
Muitas e inúmeras vezes, meu coração fica partido porque queria estar com eles ou porque escuto um choro do outro lado da porta porque alguém bateu em alguém e não posso parar para ir interferir. Aí entra o co-piloto e casamento tem que ser assim, porque senão não fica de pé. Um dia poderá ser o Sergio estudando para um concurso e eu dando conta das crianças para ele ter tranquilidade nessa missão.

Ganhei de volta a minha cintura!!!! 

Quem é mãe ou pai sabe que uma porta fechada é muito pouco para te isolar do mundo lá fora, nossos sentidos ficam alerta para qualquer barulho, qualquer som diferente de uma risada ou das brincadeiras. Quantas vezes eu rio sozinha do que escuto por trás da porta fechada? Ir para uma biblioteca é a melhor saída quando se pode, como nosso trabalho rende melhor! Quero uma biblioteca particular com paredes que isolam o som!!!!

Mesmo com tanto trabalho, um a mais ou a menos não faria diferença: fazendo as 
pegadinhas do Coelho da Páscoa


Meus queridos, perdoem a ausência dessa mestranda que vos escreve. Com a graça de Deus, entregarei a dissertação pronta no final do mês, precisa ainda passar pela revisão ortográfica. Depois de entregar a dissertação, o trabalho será me preparar para a apresentação para a banca ou a "defesa da dissertação" que será marcada para o final de Junho. Ui!!!!! Deus me ajude.

Um grande beijo porque apesar de tanta coisa pra fazer, estou MUITO FELIZ porque todos os trabalhos: CASA, FILHOS, MARIDO, PROFISSÃO E MESTRADO foram muito sonhados e são sonhos realizados.

EDWIGES





Às 22:44

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